Bronquiolite: o que é, como tratar e prevenir

31 de Maio de 2024

Mãe limpando o nariz da filha

 

Há várias doenças que são típicas da infância e dos primeiros anos de vida do bebê. A bronquiolite aguda é um exemplo. Com frequência confundida com um simples resfriado, sua complexidade muitas vezes só se torna evidente após agravamento do quadro.

Crianças e recém-nascidos em particular apresentam maior chance de desenvolver essa condição, o que demanda uma atenção especial por parte dos pais.

Esteja atento aos sinais da bronquiolite e tome medidas preventivas para a saúde do seu filho!

 

O que é bronquiolite?

Atacando a região mais sensível dos pulmões do bebê, a bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos, que são os pequenos canais que se ramificam a partir dos brônquios. Estes últimos são os condutos encarregados de transportar o oxigênio para os pulmões. A origem dessa doença está na infecção viral, resultante do contato com agentes que afetam o sistema respiratório.

 

Quais as causas da bronquiolite?

Em geral, a bronquiolite é provocada principalmente pela exposição ao vírus sincicial respiratório, o qual é responsável por uma considerável parcela das infecções do trato respiratório inferior em bebês. 

Outros agentes além desse vírus podem desencadear essa inflamação. A exposição à poeira, poluição e substâncias tóxicas também pode contribuir para o desenvolvimento da bronquiolite.

Médico atendendo um bebê

 

Quais os principais sintomas da bronquiolite?

Identificar doenças em bebês pode ser desafiador, especialmente para pais de primeira viagem. No entanto, é importante investigar qualquer sintoma gripal suspeito. A bronquiolite aguda muitas vezes começa com sintomas semelhantes aos de um simples resfriado.

Entretanto, ao longo dos dias, a condição pode se agravar, afetando progressivamente as funções pulmonares. 

Aqui estão alguns dos sintomas comuns da doença:

  • Chiado no peito;
  • Conjuntivite;
  • Coriza clara;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor de ouvido;
  • Falta de apetite;
  • Febre baixa;
  • Irritabilidade;
  • Obstrução nasal;
  • Respiração acelerada;
  • Sensibilidade;
  • Sonolência;
  • Vômito.

Busque assistência médica imediatamente se notar interrupções na respiração, gemidos involuntários ou se os lábios ou extremidades do bebê apresentarem coloração azulada.

 

Quais crianças estão mais suscetíveis a ter bronquiolite?

Em geral, crianças com menos de 1 ano de idade têm maior probabilidade de contrair a infecção. No entanto, certas condições aumentam ainda mais o risco dessa condição de saúde. 

Algumas delas são:

  • Bebês prematuros;
  • Crianças com problemas cardíacos;
  • Crianças com doenças pulmonares crônicas;
  • Aquelas com sistemas imunológicos comprometidos.

Além da susceptibilidade à bronquiolite, crianças com baixo peso ao nascer têm maior probabilidade de desenvolver formas graves da doença que podem requerer hospitalização. Nestes casos, a prevenção é fundamental e crianças consideradas de alto risco podem ser vacinadas.



Mãe cuidando de filho doente

 

Como diagnosticar a bronquiolite?

Se os sintomas citados anteriormente forem observados, é crucial buscar um diagnóstico o mais rápido possível, a fim de identificar a causa da infecção. 

O exame mais recomendado para identificar a bronquiolite é a radiografia de tórax, que pode revelar a presença de ar excessivo nos pulmões, bem como outras condições relacionadas.

 

Existe tratamento ideal para bronquiolite?

O tratamento para a bronquiolite não é padronizado. Quando identificada precocemente, a progressão da condição tende a ser leve, não necessitando de medicamentos específicos.

Para evitar complicações, é importante manter a criança adequadamente hidratada, bem alimentada e controlar a febre, se presente. Em certos casos, podem ser úteis anti-inflamatórios, sessões de fisioterapia respiratória, oxigenoterapia e o uso de vaporizadores.


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