Palpitação: ansiedade ou problema cardíaco?
2 de Maio de 2022
Caracterizada por batimentos cardíacos fortes e acelerados, a palpitação pode ser ocasionada a partir de mudanças intensas nas emoções, influenciadas pela ansiedade ou pela predisposição a problemas cardíacos, como a arritmia.
Podendo ocorrer também após a prática de exercícios físicos e, até mesmo, no consumo excessivo de cafeína e estimulantes, as palpitações geram pressão na região torácica, dando a sensação de falta de ar e ocasionando até desmaios, conforme explica artigo publicado pelo Manual MSD de Saúde.
Dados da Organização Mundial da Saúde relatam o aumento no número de diagnosticados com ansiedade por todo o mundo após o período da pandemia da Covid-19. Causando desconforto e inquietação, a palpitação é um dos principais sintomas presentes naqueles que possuem transtorno de ansiedade e pode ser confundida com um problema cardíaco.
Reconhecida pela variação na frequência cardíaca, com batimentos irregulares, lentos ou acelerados, a arritmia é um problema cardíaco que pode provocar dores fortes no peito, falta de ar e palpitação, ou não causar sintoma algum.
Como descobrir se é ansiedade ou arritmia?
Os sintomas semelhantes levantam a dúvida sobre as diferenças entre palpitação por ansiedade ou arritmia.
No transtorno de ansiedade, a palpitação surge de forma gradual, muitas vezes interligado com a angústia de um acontecimento que poderá ou não existir, e retornando à velocidade normal aos poucos. Já na arritmia, as palpitações acontecem repentinamente, com batimentos cardíacos disparados, e voltando à normalidade também de forma súbita.
O que fazer para reduzir as palpitações
Com ou sem diagnóstico de transtorno de ansiedade, os cuidados com a saúde mental precisam ser priorizados para viver dias com mais qualidade e bem-estar.
Em casos de taquicardia no histórico familiar, a partir dos 30 anos é a idade ideal para procurar um cardiologista, que poderá dar o diagnóstico e realizar exames preventivos para evitar o surgimento de problemas cardíacos.
Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína, estimulantes e nicotina, além de evitar situações que gerem estresse e mudanças inesperadas no humor são orientações que podem prevenir o surgimento da palpitação, segundo informações do Portal Dráuzio Varella.
Sinais de alerta: atenção com as palpitações
As palpitações devem receber maior atenção quando se estenderem por longos períodos, piorando com o tempo e acompanhadas de outros sintomas como dificuldade para respirar e tonturas.
Diante desses casos, é essencial a consulta com um médico especialista para evitar o agravamento do problema.
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